Módulo 1

Políticas Inclusivas e Medidas Educativas
para Alunos com NEE

Atividade

Escolhi a publicação da Agência Europeia "Princípios-Chave para a promoção da qualidade na Educação inclusiva". Penso que é um documento muito bem estruturado e muito acessível a toda a comunidade. Pois para criar uma Escola Inclusiva é preciso toda uma comunidade e este livro descreve-o com umas linhas orientadoras bastantes assertivas.

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Questão para discussão:
Questão para estimular a discussão: Da sua experiência pessoal e/ou profissional de contacto com crianças, jovens ou adultos com incapacidade e/ou deficiência que barreiras lhe parecem mais evidentes persistirem?

Comentário:
A meu ver uma das principais barreiras que continuam a persistir, ao longo dos tempos, são as barreiras humanas. Como docente de educação especial noto que muitos colegas ainda encaram o aluno com NEE como uma barreira ao seu próprio trabalho com a restante turma. Existem metas a atingir, o sucesso dos resultados da turma é fulcral para o seu próprio sucesso profissional. E esta questão levanta muitas outras... Os docentes estão preparados, tal como dizia o colega José, humanamente e cientificamente para trabalhar com estes alunos? Não. Esta questão também é muito cultural e enquanto não existir uma sociedade que cultive a aceitação, é muito difícil, o aluno enquanto ser em crescimento e desenvolvimento, mais frágil do que os outros, conseguir que toda a comunidade educativa consiga acreditar que ele é capaz! Pelo mínimo que seja... Pois muitas vezes o facto de um aluno com NEE de carácter mais grave ao nível da comunicação, conseguir , passado 1 ou 2 meses, dizer "olá" é fundamental para receber um sorriso, uma resposta e ser tratado pelo nome. E para ele dizer "olá" foi necessário alguém acreditar.
Este não passa de um pequeno exemplo, no meio de muitas situações que acontecem no dia a dia nas nossas escolas. E qual a imagem e transmissão de valores estamos a passar aos restantes colegas da turma?
A meu ver, para que o processo de Inclusão se verifique levantam-se uma série de questões, necessárias a aplicar numa Escola e que muito dita a sua cultura: Que tipo de mudanças será necessário efetuar na classe regular quanto à sua organização, gestão e apropriação curricular? Que rácio professor – aluno? Para se conseguir desenvolver projetos inclusivos as turmas deveriam ser reduzidas (também nos alunos com multideficiência) Que formação (inicial, especializada, contínua) para o professor (do ensino regular, da educação especial)? Como promover o envolvimento parental (directo, indireto)? Que tipo de recursos humanos e materiais têm que ser considerados (técnicos especializados – psicólogos, terapeutas, técnicos dos serviços sociais, etc. – dentro da classe regular quando necessário; financiamento apropriado)? O que é que a Comunidade pode e tem para oferecer e como pode participar? Que tipo de regulamento deve ser criado? Que tipo de atitudes e expectativas devem mudar? Estas, na minha opinião, são questões pertinentes para se delinear um plano de ação que minimize barreiras e promova o sucesso pessoal e educativo de TODOS os alunos.



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